quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mais uma carta...



Escrevo numa tarde feia e cinza
Talvez por isso, mesmo que pense em você, me falte inspiração
Escrevo pra espantar ruindades do meu pensamento
Tomei uma decisão importante, que pode mudar o restante dos meus dias
Se fiz certo ou errado, não sei
Mas estou mais livre, mais leve, mais jovem
Vou cuidar de mim, enfim
Há quem não pôde esperar esse momento
Ainda tenho muitos medos
De amar, ser feliz, de perder de vez a inspiração
Ganhava a vida sem estar de bem, agora quero paz
Ir para a fazenda e fazer filhos...
Talvez fosse uma maneira de viver pra sempre
Porque as pautas justas, os textos mais belos e agudos
Eles só podem, se vendidos
Ou então caem

Já me perdi algumas vezes
Como me perco no coração de algumas meninas
Quando a vida está cheia de agonias,
O coração entrecortado, e a alma (sempre) cheia de flores
E busco uma luz que me consuma
Sonhando com coisas do bem
Me matando em noites más

Amor... começaste a conhecer a vida
Mas nem sabe que rumo vais tomar
Com sonhos mesquinhos, virão ilusões a pó
Num momento ela exige que você plante
Pra colher o que lhe é bom
Nem será tão fácil, tão festa
Tão irresponsável
Mas sou companheiro

Os ignorantes são mais felizes
Eles não sabem nada
Eu não, tenho um encontro
Faço tudo caber nos meus dias
Penso no que vai ficar daqui
E penso no que vai ficar aqui
Eu desisti de insistir, merecia essa chance pra mim mesmo
Eu quero paz
Seja feliz

Com Amor, Rafael

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O certo por linhas tortas. Tortas (?!)





Irreverente numa época não distante, o blog, quem diria, começa com um lamento. E atrasado! ESSA POSTAGEM ERA PRA TER ENTRADO HÁ UMA SEMANA!, após uma noite chata de discussões desnecessárias. A contraste, a expectativa para uma aventura sinistra, que já era prevista como histórica. Vamos lá!

"Vida que segue. Não foi, não era pra ser. O certo muitas vezes vem por linhas tortas, mas nem tortas elas são. O ser humano que é impaciente e não espera Deus fazer as coisas. Conformismo? Eu? Nunca! Continuo o mesmo. Jamais deixarei de ser do bem, carinhoso e amigo. Não mudo, nem mesmo por uma atitude mal interpretada de alguém que me deu as costas quando mais precisei e me ignorou quando eu só queria um alento. Nunca havia tentado ser amigo de alguém que já foi mais que isso. E me sinto humano por ter tentado. Aliás, eu sou assim mesmo: caridoso, gentil e caloroso, instinitvo até. Porque vivo intensamente e acho que não ser assim é desperdício. Nunca sabemos quando veremos outra vez uma pessoa que gostamos, então acredito que sempre devamos nos despedir dela, a cada vez, com uma palavra carinhosa. Só que tem gente que nem sabe o que é isso. Enfim... uma tentativa em vão meu brother!


Mas... ... ... tudo bem! Fim de semana tem Rio, jogo da Ponte em Guaratinguetá (credo!) e depois sul de Minas! Ou melhor... tem Rio maravilhoso, invasão Pontepretana em Guará e depois família e Campos Gerais, brow! Vou que vou mesmo! Ingresso garantido, passagens compradas, pra aproveitar ao máximo. Vitória-Rio-Guará = 700 km? Não pega nada, pela Ponte eu andaria (!) 700.000 se fosse preciso. Ponte Preta Amor Maior. Não tem jeito, vamos pra final mesmo! Dá até medo do que vou aprontar lá, 3.500 Pontepretanos invadindo uma cidade numa festa só. Ainda mais agora que acabo de ter a confirmação de que meu brother Oswald vai comigo. Até porque depois do jogo já será noite, e aquela região é propícia (!) demais. Volta Redonda, Lorena... deixe-me ver: é, não tem problema esticar uma noite por ali. Aliás, problema nenhum! Histórico não falta e vai ser é muito bacana!

Domingão é família durante o dia e Campos Gerais à noite. Vou matar saudades do melhor lugar do mundo, e com meus amigos! Coisas que amo, que adoro, e que estão longe. E bate forte a vontade de ir embora. Mas sinto no vento: estou voltando a ser eu mesmo! Que abra logo essa vaga que eu preciso, só falta isso! Que volte logo quem eu espero - sem convicção, seja pra aparecer lá em TP de surpresa e abraçar nossos amigos em comum ou pra ir nessa maldita festa a fantasia de Guarapa que eu não quero ir - vai chover na festa, acredite! E acredite também que eu quero sim te ver, mesmo que pra conversar. Seis anos de "amizade" não é pra qualquer um.

E se não abrir a vaga? Ah, a gente dá um jeito. Afinal de contas, quem falou que as linhas são mesmo tortas?"