segunda-feira, 26 de maio de 2008

Porque ela merece...


O nome dela, comum,
Não poderia se escrever tão simples
Pudera, ela por si é diferente, especial
Seu cabelo liso e lindo
Seu perfume gostoso de sempre
Sua voz suave e excitante

Que cantava pra eu dormir
Que dormia e pensava em mim
Que cuidava de mim como filho
Que me considerava o melhor amigo
Que dizia não ser nada sem mim
E que tirou a sorte grande ao me conhecer

A garota mais linda do colégio
Mais perfeita em corpo e espírito
Um presente de Deus
Sei lá se fiz por merecer
Último romance, docinho
Minha eterna pequena

Escrevi dia quatro, nem importa o mês
Esse é o nosso dia
Que se torne só meu quem sabe
Ou apenas seu se o destino assim quiser
Eu não deixo de considerar
Número da sorte, dia marcante

Um carinho distante que afaga
Que traz lembranças de um tempo bom
De um mundo diferente, claro
Feliz e quase-perfeito
Porque a perfeição é sua
Somente sua, pequena

Não vou falar em saudades
Já virou lenda
É sonho e consideração
Um tempo bom
Deus abençoou
Feliz você, grato eu

domingo, 4 de maio de 2008

Ponte Preta sempre sempre



Nem tudo acontece conforme queremos. Como planejamos, então, nem se fala. Havia a esperança, sim. E continuará havendo. Foi-se embora um sonho bom. Mas a fé... essa está comigo, aquece o peito e acende a luz. (foto antiga, mas valente como esse meu sentimento).

"Coragem, ergue a cabeça. Não desanima, segue o caminhar.
Não entrega tua alma à tristeza, nem à fraqueza, persevera".

Vou escrevendo e cantando, destemido ainda que a voz fraqueje, mas do fundo da alma:

*Estandarte desfraldado
Preto e branco é sua cor
Ponte Preta vai pro campo
Pra mostrar o seu valor

Ponte Preta inflamante
Ponte Preta emoção
Ponte Preta gigante
Raça de campeão

Seu estádio é o Majestoso
Seu nome uma glória
Ponte Preta sempre sempre
Na derrota ou na vitória

És amada Ponte Preta
Orgulho de nossa terra
Ponte Preta de paz
Ponte Preta de guerra

Ponte Preta de paz
Ponte Preta de guerra*



sexta-feira, 2 de maio de 2008

Um dia, um adeus


Acordei um pouco mais tarde que poderia
Tomei banho, me perfumei
Arrumei e saí em disparada
Nem disse bom dia pra Morena alguma,
Mesmo que fosse pela tela ou telefone
Não falei com Papai
Não me exercitei, não fui ao sol
O dia que merecia reflexões
Mas que tempo pára pra ver o final de um filme?
Ainda mais véspera de feriado
Subi a serra
Disse, enfim, seis ou sete bom-dias
Cumpri com louvor ali minha labuta

Desço a serra
Enfim, destino final
Dia final, presença final
Entro, todos se entreolham
Não por isso, vem a reflexão
Minha mesa, minha cadeira, minha máquina
Diante da tela uma lágrima afaga o rosto
Faz questão de lembrar o fim
Eu não ligo, já foram tantas...
Me faz recordar um ano antes
Um desafio proposto
Projeto ousado e arriscado
Muita coragem, muito trabalho
Sofrível cansaço, estresse
Família mais distante, amigos idem
Dessocialização do ser, sem planos e viagens
Minh’alma padeceu, faleceu pra outros
Em meio a isso uma outra história
Que começou em meados do ano passado e também findou...
Agora confundiu-se com essa que terminava hoje
Há dias não pensava nisso

Muito penso e pouco trabalho. Reflito...
Sucesso absoluto!
Quase um ano de história vencedora
O que foi planejado se fez com sobras
Em tempo extra-aquém
Um time que sequer existia, agora é líder de mercado
Missão cumprida? Então, adeus
Alguns me pedem que fique
Alguns me pedem que pense em Deus
Outros me abraçam, me beijam
Tapa nas costas, abraço de quase-amigo
Tem aqueles que nem ousam dizer nada
Não quero me sentir querido
Tudo ali será como antes, ainda bem
O que semeei, há de ficar e fortalecer apenas
Passei por ali pra isso

Alguns me olham como
Eu fosse pra outro mundo
Pra outra vida
Calma... 50 dias há pra pensar na vida
E essa vaga nas minas minhas sair
Se não sair, me verão mais um ano perto
Estava cansado, tenso
Preciso cuidar de mim
Me pautar, sair desse meio
Quem sabe um dia...
Não, não sei se quero!
Trabalhei até o final do dia
Peguei o que era meu
Voltei pra casa
Pra tomar banho e ir ao lazer
Parecia, mas não sou de ferro
Não vou parar de refletir
Começa o Dia do Trabalho
Espero trabalhar menos e viver mais
Boa noite, Morena. Mesmo que longe
Uma cerveja gelada me chama
Gracias, gracias

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Mais uma carta...



Escrevo numa tarde feia e cinza
Talvez por isso, mesmo que pense em você, me falte inspiração
Escrevo pra espantar ruindades do meu pensamento
Tomei uma decisão importante, que pode mudar o restante dos meus dias
Se fiz certo ou errado, não sei
Mas estou mais livre, mais leve, mais jovem
Vou cuidar de mim, enfim
Há quem não pôde esperar esse momento
Ainda tenho muitos medos
De amar, ser feliz, de perder de vez a inspiração
Ganhava a vida sem estar de bem, agora quero paz
Ir para a fazenda e fazer filhos...
Talvez fosse uma maneira de viver pra sempre
Porque as pautas justas, os textos mais belos e agudos
Eles só podem, se vendidos
Ou então caem

Já me perdi algumas vezes
Como me perco no coração de algumas meninas
Quando a vida está cheia de agonias,
O coração entrecortado, e a alma (sempre) cheia de flores
E busco uma luz que me consuma
Sonhando com coisas do bem
Me matando em noites más

Amor... começaste a conhecer a vida
Mas nem sabe que rumo vais tomar
Com sonhos mesquinhos, virão ilusões a pó
Num momento ela exige que você plante
Pra colher o que lhe é bom
Nem será tão fácil, tão festa
Tão irresponsável
Mas sou companheiro

Os ignorantes são mais felizes
Eles não sabem nada
Eu não, tenho um encontro
Faço tudo caber nos meus dias
Penso no que vai ficar daqui
E penso no que vai ficar aqui
Eu desisti de insistir, merecia essa chance pra mim mesmo
Eu quero paz
Seja feliz

Com Amor, Rafael

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O certo por linhas tortas. Tortas (?!)





Irreverente numa época não distante, o blog, quem diria, começa com um lamento. E atrasado! ESSA POSTAGEM ERA PRA TER ENTRADO HÁ UMA SEMANA!, após uma noite chata de discussões desnecessárias. A contraste, a expectativa para uma aventura sinistra, que já era prevista como histórica. Vamos lá!

"Vida que segue. Não foi, não era pra ser. O certo muitas vezes vem por linhas tortas, mas nem tortas elas são. O ser humano que é impaciente e não espera Deus fazer as coisas. Conformismo? Eu? Nunca! Continuo o mesmo. Jamais deixarei de ser do bem, carinhoso e amigo. Não mudo, nem mesmo por uma atitude mal interpretada de alguém que me deu as costas quando mais precisei e me ignorou quando eu só queria um alento. Nunca havia tentado ser amigo de alguém que já foi mais que isso. E me sinto humano por ter tentado. Aliás, eu sou assim mesmo: caridoso, gentil e caloroso, instinitvo até. Porque vivo intensamente e acho que não ser assim é desperdício. Nunca sabemos quando veremos outra vez uma pessoa que gostamos, então acredito que sempre devamos nos despedir dela, a cada vez, com uma palavra carinhosa. Só que tem gente que nem sabe o que é isso. Enfim... uma tentativa em vão meu brother!


Mas... ... ... tudo bem! Fim de semana tem Rio, jogo da Ponte em Guaratinguetá (credo!) e depois sul de Minas! Ou melhor... tem Rio maravilhoso, invasão Pontepretana em Guará e depois família e Campos Gerais, brow! Vou que vou mesmo! Ingresso garantido, passagens compradas, pra aproveitar ao máximo. Vitória-Rio-Guará = 700 km? Não pega nada, pela Ponte eu andaria (!) 700.000 se fosse preciso. Ponte Preta Amor Maior. Não tem jeito, vamos pra final mesmo! Dá até medo do que vou aprontar lá, 3.500 Pontepretanos invadindo uma cidade numa festa só. Ainda mais agora que acabo de ter a confirmação de que meu brother Oswald vai comigo. Até porque depois do jogo já será noite, e aquela região é propícia (!) demais. Volta Redonda, Lorena... deixe-me ver: é, não tem problema esticar uma noite por ali. Aliás, problema nenhum! Histórico não falta e vai ser é muito bacana!

Domingão é família durante o dia e Campos Gerais à noite. Vou matar saudades do melhor lugar do mundo, e com meus amigos! Coisas que amo, que adoro, e que estão longe. E bate forte a vontade de ir embora. Mas sinto no vento: estou voltando a ser eu mesmo! Que abra logo essa vaga que eu preciso, só falta isso! Que volte logo quem eu espero - sem convicção, seja pra aparecer lá em TP de surpresa e abraçar nossos amigos em comum ou pra ir nessa maldita festa a fantasia de Guarapa que eu não quero ir - vai chover na festa, acredite! E acredite também que eu quero sim te ver, mesmo que pra conversar. Seis anos de "amizade" não é pra qualquer um.

E se não abrir a vaga? Ah, a gente dá um jeito. Afinal de contas, quem falou que as linhas são mesmo tortas?"